Gestação Coletiva, é uma nova realidade no Brasil e em vários outros países.

O Seminário Técnico de Gestação Coletiva de Matrizes Suínas, foi realizado nesta tarde, dia 26 de abril de 2017, em Florianópolis-SC durante a AVESUI 2017. E nesta oportunidade a palestra do médico veterinário Cleandro Pazinato Dias abordou o cenário nacional e internacional da implantação do sistema de Gestação Coletiva.

Já é comprovado os grandes benefícios para o bem-estar dos animais, manter as matrizes suínas soltas na gestação é um anseio de parte da sociedade civil. A transição do sistema de alojamento de celas individuais para baias coletivas é um uma realidade que vem se aplicando, tanto no cenário da suinocultura brasileira como internacional.

União Européia – Pioneira na implantação dessa mudança, desde de 1º. de janeiro de 2013 não permite mais manter fêmeas alojadas em celas a partir do 28º. dia de gestação até 7º. dia antes do parto. A Diretiva 2008/120CE é o documento que regulamenta esta transição.

Canadá – Um dos maiores exportadores de carne suína, estipulou até 2024 o prazo para que todas as matrizes do seu rebanho estejam alojadas coletivamente.

Estados Unidos – Atualmente estima-se que 1/3 das matrizes estejam alojadas em baias coletivas. Embora 10 (dez) estados americanos já possuam normas orientando esta transição, a mudança vem ocorrendo sem uma legislação que abranja todo o território americano. Mas muitas empresas decidiram aderir a implantação da gestação coletiva, vislumbrando as vantagens do sistema.

Austrália – Um relatório de agosto de 2016 apontou que 70% do sistema produtiva estava convertido, com previsão de migração total até o final deste ano de 2017. A decisão em mudar, partiu da própria cadeia produtiva.

Brasil  – As três maiores empresas processadoras de carne suína já estabeleceram prazos para a conversão total dos seus rebanhos e também o rebanho de seus fornecedores, até o ano de 2026 a BRF detentora das marcas Sadia e Perdigão, a JBS detentora da marca Seara e a Cooperativa Aurora deverão ter 100% de sua cadeia de fornecimento em gestação coletiva.  Além destas empresas citadas muitos outros produtores independentes, cooperativas integradas que estão investindo em novas unidades e optando pelo novo modelo produtivo.

Em todos os países, muitas redes de fast food, cadeia de hotéis e empresas de varejo estão adotando políticas de bem-estar que obrigam seus fornecedores a aderirem este modelo de produção de suínos. Sendo assim a gestação coletiva de matrizes suínas está se tornando o modelo produtivo mais adotado por todos.

O Seminário Técnico de Gestação Coletiva de Matrizes Suínas é um evento organizado pela Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), pela Embrapa Suínos e Aves e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com apoio da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) e da própria AveSui.

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