O cumprimento de normas específicas sobre BEA pode se tornar uma forte exigência comercial entre países. A adoção dos padrões de BEA da União Europeia por outros países é mais evidente no momento do abate. Por outro lado, é menos frequente na adoção dos padrões durante o transporte e muito menos evidente na adoção dos padrões dentro da granja (COMISSÃO EUROPEIA, 2017).
O Brasil, por meio do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, tem intensificado ações governamentais relacionadas às boas práticas de produção de suínos, propiciando oportunidade à cadeia produtiva de se adequar às futuras exigências de exportação. Contudo, comparado à União Europeia, as normas brasileiras ainda demandam ajustes para se adequar ao padrão europeu de bem-estar de suínos, embora os objetivos do Brasil estejam mais voltados a cumprir os padrões de BEA estipulados pela OIE. A realidade da cadeia de produção de cada país deve ser levada em consideração quando se propõe o estabelecimento de novas exigências, ajustando-as às necessidades dos animais, dos produtores e da indústria.