O campo sempre foi um grande gerador de riquezas, desde o alimento que nos nutri e nos mantém vivos até as matérias-primas de grande parte dos bens de consumo que utilizamos na cidade.Quase tudo vem do campo.

Entretanto, atualmente, no Brasil, é possível encontrarmos muitas propriedades rurais que além de produzirem alimentos também geram energia elétrica a partir dos dejetos dos animais. É a transformação dos efluentes, antes vistos como um problema ambiental para atividade que agora são transformados em energia e renda. A geração de energia elétrica é possível pela conversão do biogás que é rico em gás metano (CH₄) produzido pela fermentação dos dejetos nos biodigestores, essa energia limpa produzida por meio dos grupos geradores instalados na própria fazenda. Esta energia pode ser consumida na propriedade tornando-a autossustentável energeticamente e/ou seu excedente “injetada” na rede da concessionária que à redistribui para outros consumidores.

A base legal que orienta a geração distribuída de energia elétrica é a Resolução Normativa da Agência Nacional de Energia Elétrica Nº 687/2015 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), neste documento pode-se encontrar mais informações sobre micro e minigeração distribuída.

Nesta matéria, destacamos algumas propriedades que graças ao empreendedorismo dos seus gestores estão gerando energia elétrica e agregando valor em seus negócios. O interessante é que este processo de mudança no cenário rural está ocorrendo em importantes cadeias produtivas brasileiras. É comum encontrarmos projetos de geração de energia nas cadeias da suinocultura, bovinocultura de corte e leite.

Estes são claros exemplos de produção de carne e leite com sustentabilidade.No entanto, embora seja cada vez mais frequente a exploração desta rota tecnológica que reduz as emissões de gases de efeito estufa e gera renda para as propriedades, o Brasil ainda está muito longe de explora o real potencial desta nova atividade produtiva e econômica.

Está é uma nova oportunidade para o agronegócio brasileiro!