O bem-estar dos suínos do nascimento ao abate

whatsapp-image-2017-06-19-at-21-49-13A produção de um alimento saudável respeitando princípios éticos, para atender as necessidades de um consumidor moderno, cada vez mais exigente, tanto em qualidade intrínseca como em qualidade ética nos produtos adquiridos. Os cuidados com os suínos durante as fases de criação, transporte e abate fazem parte do rol das medidas adotadas para garantir o bem-estar animal e a qualidade do produto final. No seminário técnico realizado durante a Suinofest 2017, os principais tópicos abordados sobre a etapa da vida em que os animais permanecem na granja, foram os cuidados com a uma alimentação saudável e regular, as condições ideais do alojamento para proporcionar conforto, a relação entre a saúde e a qualidade de vida dos animais e os comportamentos naturais dos suínos.

Na etapa do transporte, destacou-se a importância do planejamento, da organização e do comprometimento da empresa como elementos essenciais do sucesso. Destacando-se que devem ser evitadas superlotação nos veículos (ex: limite de 235 kg/m3 para animais de 100 kg PV), os cuidados no embarque e desembarque, o jejum pré-abate (18-24 horas no total), o treinamento das equipes de embarque/desembarque, o uso correto de equipamentos na condução dos suínos (tábuas de manejo, lonas, chocalho) e a necessidade de evitarmos paradas durante o transporte.

Na indústria, com o entendimento que toda mudança de ambiente provoca estresse nos suínos foram debatidos sobre o acesso a água, a limpeza dos animais e os riscos sanitários, os cuidados com os animais que chegam com problemas (NANI, lesionados etc), a importância da boa recepção com desembarque rápido e cuidadoso, o uso do banho quando necessário e de outros cuidados até a insensibilização.

O somatório dos esforços nas três fases de atuação resulta em uma carne de qualidade para o consumidor final. Por outro lado, as falhas de manejo podem ocasionar muitas perdas por mortes, cansados (fatigados/NANI) lesões, contusões e fraturas que levam a perdas quantitativas para indústria ou mesmo ocasionam depreciação do produto final.

O Seminário foi uma realização do Conselho Técnico Operacional da Suinocultura do FUNDESA. Com apoios da ACSURS/ABCS, FARSUL, FETAG, PSS/SEAPI, SSA/SFA-RS/MAPA, SIPS, EMATER, FAMURS, INTEGRADORAS e SUINOFEST.  E contou com a participação da EMBRAPA Suínos e Aves.

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