Um estudo realizado em granjas de crescimento/terminação de suínos abordando questões relacionadas a eutanásia por meio de um questionário com o proprietário ou funcionário responsável pelos animais, seguido de uma vistoria da unidade pelo veterinário identificou que 78,26% dos produtores utilizam a eutanásia como um recurso para o sacrifício de animais doentes que não apresentam recuperação. Entretanto, 21,74% responderam nunca terem feito o sacrifício de qualquer animal na granja, o que representa uma negligência de sua função nesta tarefa.Durante as visitas, em 80,85% das granjas não foram encontrados animais que necessitavam ser eutanasiados. No entanto, em nove das 47 granjas foi encontrado pelo menos um animal que deveria ser submetido à eutanásia.

O sacrifício de um suíno pode ser desagradável para o funcionário, mas pode ser a melhor maneira de evitar o sofrimento do animal. Todas as granjas devem ter critérios claros (de preferência por escrito) do momento que o animal deve ser eutanasiado, os criadores devem ser treinados para identificar os animais que requerem eutanásia e estarem preparados para executá-la imediatamente.Outro problema associado ao tema é aplicação de métodos inadequados de sacrifício que evidenciam o grave comprometimento do bem-estar animal. Assim, os responsáveis pelos suínos devem também empregar métodos recomendados de eutanásia dentro da granja.

Tabela. Frequência e porcentagem de ocorrência das respostas relacionadas à eutanásia dos suínos.

¹n= 46 granjas; ²n= 36 granjas (somente granjas onde se afirmou realizar sacrifício); ³n= 47 granjas.

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Autores: Carlos Pierozan, Cleandro Dias, Caio da Silva